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Trabalho visa mapeamento de espécies ameaçadas do cerrado O Estado de S.Paulo
Cristina Amorim
Um novo método é usado no cerrado para acompanhar espécies ameaçadas:
cães. Se historicamente os farejadores eram usados na caça, hoje eles
ajudam na conservação, conforme mostra uma experiência realizada no
Parque Nacional das Emas (GO).
A
bióloga americana Carly Vynne, do Centro para Biologia da Conservação
da Universidade de Washington (EUA), trabalhou com até quatro cães para
buscar fezes de animais selvagens em uma área de 3 mil quilômetros
quadrados, na parte oeste do parque e no entorno, em propriedades
rurais nos municípios de Costa Rica (MS) e de Chapadão do Céu (GO). O
projeto é parte de seu doutorado. Ela recebeu apoio da Universidade de
Brasília (UnB) e da ONG Conservação Internacional (CI).
O
treinamento dos animais é semelhante ao feito para que encontrem
drogas. Quando encontram as fezes, como prêmio recebem uma bola de
tênis para brincar.
Enquanto isso, Carly coleta o material para
análise de uma série de fatores, como dieta, stress hormonal e
parasitas. Ela marca a localização em um aparelho de GPS (sistema de
posicionamento global) para mapear a ocorrência de espécies como
onça-pintada, onça-parda, lobo-guará, tamanduá-bandeira e tatu-canastra.
“É
um método não invasivo, pois não é necessário capturar e sedar os
animais - o que, no caso de espécies mais raras, é difícil”, explica
Ricardo Machado, diretor do Programa Cerrado da CI. “É também mais
rápido porque, em pouco tempo, é possível acumular um grande volume de
dados, o que não acontece no caso de armadilhas fotográficas, e mais
barato do que a abordagem de animais para instalar aparelhos de
radiotelemetria.”
FRAGMENTAÇÃO
O trabalho já dá
resultados. Carly percebeu, por exemplo, que há menos trânsito de
animais nas fazendas que mantêm menos de 30% de sua área preservada -
ali, é obrigatória a manutenção de 20% da propriedade sem desmatar,
como reserva legal, mais as áreas de proteção permanente (APPs), como
margens de rios.
Espécies mais sensíveis à fragmentação da
vegetação, como a onça-pintada, praticamente não circulam fora dos
limites do parque - uma ilha de cerrado cercada por pastagens e
plantações de soja, algodão e, mais recentemente, cana-de-açúcar. Esse
tipo de informação pode ser usado para traçar estratégias de
conservação, como a formação de trechos contínuos de mata, que permitam
a circulação das espécies.
“Os dados são interessantes para
mapear onde devemos recuperar áreas degradadas”, diz Machado. “Além
disso, nossa intenção é buscar recursos para replicar a experiência em
outras regiões do Brasil.” Estudos realizados pela mesma ONG indicam
que mais da metade do cerrado, o segundo bioma mais extenso do País, já
foi desmatada e o restante corre o risco de desaparecer até 2030, se o
ritmo de corte e queima continuar. A onça-pintada, a onça-parda, o
lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra estão na lista
brasileira de espécies ameaçadas de extinção.
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O Estado de S.Paulo
Pesquisa da Universidade de Kiel, na Alemanha, indica avanço de ‘desertos submarinos’ nos últimos 50 anos
EFE
A elevação das temperaturas marítimas em regiões tropicais está criando “desertos submarinos” por causa da redução das concentrações de oxigênio. A advertência foi dada em estudo internacional publicado na mais recente edição da revista Science. Segundo os cientistas liderados pelo oceanólogo Lothar Stramma, da Universidade de Kiel, Alemanha, as condições ambientais de carência de oxigênio (hipóxicas) impõem um considerável impacto sobre os ecossistemas marinhos, em muitos dos quais subsistem organismos importantes que não poderão sobreviver com um fornecimento menor de oxigênio. PRESSÕES “Os macrorganismos móveis mais importantes sentem as pressões ou morrem em condições hipóxicas”, apontaram os pesquisadores no artigo da Science. A equipe, da qual fazem parte investigadores da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e membros do Instituto de Pesquisa Marinha da Alemanha, baseou suas conclusões em uma análise das concentrações de oxigênio em águas de profundidade média (cerca de 4 quilômetros) de regiões oceânicas tropicais selecionadas. Foram consolidados dados históricos e medições recentes, cobrindo um período total de 50 anos. O resultado do levantamento foi que as chamadas zonas hipóxicas estão se expandido “de maneira significativa”, especialmente nas áreas tropicais do Oceano Atlântico. No informe da Science, os cientistas afirmaram que essa tendência vai afetar os ciclos de carbono e nitrogênio, com “implicações fundamentais para os ecossistemas marinhos e, em decorrência, sobre recursos de pesca”.
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em alerta - Revista Veja
Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água em abundância. Enchentes devastadoras. Extinção de milhares de espécies de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E toda a sorte de desastres naturais que fogem ao controle humano.
Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do milênio, os avisos já não eram mais necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em todos os continentes do mundo. O desafios passaram a ser dois: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto do fenômeno.
Em tempos de aquecimento planetário, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas de toda a Terra – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar consenso internacional sobre o assunto. Seus aguardados relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis caminhos que podem reverter alguns pontos do quadro.
Em 2007, o painel escreveu e divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que sempre se soube, mas nunca tinha sido confirmado por uma organização deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação dos oceanos e devastação em áreas costeiras.
A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Em linhas gerais, ele diz o seguinte: se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do produto interno bruto mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs verdes, o número merece atenção.
O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para financiar o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que precisariam mudar alguns de seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que impede a dissipação do calor e esquenta a atmosfera.
O aquecimento global não será contido apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com sua conclusão de que não sai tão caro reduzir as emissões de gases. Apesar de serem bons pontos de partida para balizar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar uma ou outra nação a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, ilustra os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.
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O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.
Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de
concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa.
A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o
espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo
uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço,
em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de
temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com
a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio
da temperatura foi de 0.6+-0.2
Cdurante o
século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos:
1910 a1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC).
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área
que é coberta por neve desde os anos60. A área da cobertura de gelo no hemisfério
norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e
houve retração das montanhas geladas em regiões não polares
durante todo o século XX.(Fonte: IPCC).
Causas
Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.
O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio (fonte:IPCC)
Cientistas concordam que factores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milénio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo. A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo ( Fonte: The Skeptical Environmentalist).
Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36% (Fonte IPCC).
A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.
A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.
A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radiotiva. Uma força radiotiva positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerosóis tem o seu uso como força radiotiva negativa.(fonte IPCC).
Modelos climáticos
Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910
até 1945 podem ser explicado somente por forças internas e naturais (variação
da radiação solar) mas o aquecimento ocorrido de
1976 a 2000 necessita da
emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa para ser explicado.
A maioria da comunidade científica está actualmente convencida de que uma
proporção significativa do aquecimento global observado é causado pela emissão
de gases causadores do efeito estufa emitidos pela actividade humana. (Fonte
IPC)
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos factores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorrectamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão. (Source: IPCC)
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global actualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa actualmente. (Fonte: The Skeptical Environmentalist)
Efeitos
Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as actividades humanas mas também os ecosistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecosistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecosistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessáriamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécie que esteja florescendo.
Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em consequência haverá aumento do nível,em muitos metros. No momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte,por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.
Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima (IPCC)
Como este é um tema de grande importância, os govenos precisam de previsões de tendências futuras das mudanças globais de forma que possam tomar decisões políticas que evitem impactos indesejáveis. O aquecimento global está sendo estudado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). O último relatório do IPCC faz algumas previsões a respeito das mudanças climáticas. Tais previsões são a base para os actuais debates políticos e científicos.
As previsões do IPCC baseiam-se nos mesmos modelos utilizados para estabelecer a importância de diferentes factores no aquecimento global. Tais modelos alimentam-se dos dados sobre emissões antropogênicas dos gases causadores de efeito estufa e de aerosóis, gerados a partir de 35 cenários distintos, que variam entre pessimistas e optimistas. As previsões do aquecimento global dependem do tipo de cenário levado em consideração, nenhum dos quais leva em consideração qualquer medida para evitar o aquecimento global.
O último relatório do IPCC projecta um aumento médio de temperatura superficial do planeta entre 1,4 e 5,8º C entre 1990 a 2100. O nível do mar deve subir de 0,1 a 0,9 metros nesse mesmo período.
Apesar das previsões do IPCC serem consideradas as melhores disponíveis, elas são o centro de uma grande controvérsia científica. O IPCC admite a necessidade do desenvolvimento de melhores modelos analíticos e compreensão científica dos fenômenos climáticos, assim como a existência de incertezas no campo. Críticos apontam para o facto de que os dados disponíveis não são suficientes para determinar a importância real dos gases causadores do efeito estufa nas mudanças climáticas. A sensibilidade do clima aos gases estufa estaria sendo sobrestimada enquanto fatores externos subestimados.
Por outro lado, o IPCC não atribui qualquer probabilidade aos cenários em que suas previsões são baseadas. Segundo os críticos isso leva a distorções dos resultados finais, pois os cenários que predizem maiores impactos seriam menos passíveis de concretização por contradizerem as bases do racionalismo económico.
Convenção-Quadro Sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kioto
Mesmo havendo dúvidas sobre sua importância e causas, o aquecimento global é percebido pelo grande público e por diversos líderes políticos como uma ameaça potencial. Por se tratar de um cenário semelhante ao da tragédia dos comuns, apenas acordos internacionais seriam capazes de propôr uma política de redução nas emissões de gases estufa que, de outra forma, os países evitariam implementar de forma unilateral. Do Protocolo de Kioto a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas foram ratificadas por todos os países industrializados que concordaram em reduzir suas emissões abaixo do nível registrado em 1990. Ficou acertado que os países em desenvolvimento ficariam isentos do acordo. Contudo, President Bush, presidente dos os Estados Unidos — país responsável por cerca de um terço das emissões mundiais, decidiu manter o seu país fora do acordo. Essa decisão provocou uma acalorada controvérsia ao redor do mundo, com profundas ramificações políticas e ideológicas.
Para avaliar a eficácia do Protocolo de Kioto, é necessário comparar o aquecimento global com e sem o acordo. Diversos autores independentes concordam que o impacto do protocolo no fenômeno é pequeno (uma redução de 0,15 num aquecimento de 2ºC em 2100). Mesmo alguns defensores de Kioto concordam que seu impacto é reduzido, mas o vêem como um primeiro passo com mais significado político que prático, para futuras reduções. No momento, é necessária uma analise feita pelo IPCC para resolver essa questão.
O Protocolo de Kioto também pode ser avaliado comparando-se ganhos e custos. Diferentes análises econômicas mostram que o Protocolo de Kioto pode ser mais dispendioso do que o aquecimento global que procura evitar. Contudo, os defensores da proposta argumentam que enquanto os cortes iniciais dos gases estufa têm pouco impacto, eles criam um precedente para cortes maiores no futuro.
Fonte: www.jornaldomeioambiente.com.br
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Fonte Greenpace- http://greenpeace.blogtv.uol.com.br/default.aspx
7 toneladas de areia foram usadas para a construção das esculturas que durou 2 dias. “O tema aquecimento global é próximo
ao meu coração. Eu imagino que o tipo de ruína que a o aumento de temperatura
traria a milhões de pessoas. Enchentes, falta d'água, elevação do nível dos
oceano, tudo junto devastaria tudo o que temos.” disse Sudarshan. “O impacto da
mudança climática já é evidente e não deve ser permitido que isso fuja ao nosso
controle. Me assusto pensar que estima-se que Orissa terá de enfrentar 4
milhões de migrantes climáticos, como citado na reportagem do Greenpeace”,
disse o artista.
A reportagem que ele menciona é o Alerta Azul, já comentado nesse blog anteriormente, ele alerta para um grande número de pessoas que serão obrigadas a se refugiarem de suas terras devido ao aumento do nível do mar que pode inundaria localidades costeiras.
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![]() |
Até pouco tempo atrás restrito a círculos científicos, o termo aquecimento global passou a ser usado por muita gente - mesmo por quem não entende plenamente o que ele significa. O inverno foi quente? Culpa do aquecimento global. Caiu uma tempestade? É o aquecimento global. O calor está de rachar? Aquecimento global. Mas o que é o aquecimento global? É um aumento significativo da temperatura média da Terra em período relativamente curto, em razão da atividade humana.
Uma elevação da temperatura do planeta de 1° Celsius ou mais ao longo de 100 ou 200 anos caracteriza o aquecimento global. Aumento de 0,4° C num século já é algo considerável - e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas avalia que ao longo do século passado a temperatura média da superfície da Terra tenha subido de 0,4° C a 0,8° C.
Neste artigo, aprenderemos o que é o aquecimento global, o que o causa e quais são seus efeitos.
Para começar, vamos ver a diferença entre tempo e clima.
Tempo é local e acontece a curto prazo. Se chover na sua cidade na próxima quinta-feira, isto é o tempo. Clima acontece a longo prazo e não tem relação com uma localidade pequena. O clima de uma área é a média das condições de tempo em uma região ao longo de um grande período. Se onde você vive há ventos frios e garoa, isso faz parte do clima desta região. Os invernos têm sido frios desde quando se começou a registrar o tempo, então geralmente sabemos o que esperar dele.
![]() Imagem cedida pela NOAA Temperatura de dezembro a fevereiro nos Estados Unidos no período de 1895-2005, indicando o clima |
O longo prazo, em referência ao clima, é um período realmente longo. Centenas de anos são um prazo curto quando se trata de clima. De fato, as mudanças no clima às vezes levam milhares de anos. Isto quer dizer que se por acaso houver um inverno não tão rigoroso quanto o de costume, ou mesmo dois ou três invernos deste tipo em seguida, isto não indica mudança de clima. Isto é apenas uma anomalia, um evento que foge do costumeiro alcance estatístico, mas que não representa nenhuma mudança permanente a longo prazo.
Também é importante entender que mesmo pequenas alterações no clima podem ter efeitos maiores. Quando os cientistas falam sobre "a era glacial", é provável que se visualize o mundo congelado, coberto de neve e sofrendo com temperaturas baixíssimas. Na verdade, durante a era glacial (eras glaciais acontecem aproximadamente a cada 50 mil ou 100 mil anos), a temperatura média da Terra era apenas 5° C mais baixa do que as médias atuais de temperatura [referência - em inglês].
MAIS >>>>>>>http://ambiente.hsw.uol.com.br/aquecimento-global1.htm
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Tenth Special Session of the
Governing Council/Global Ministerial
Environment Forum
20-22 February 2008
The Principality of Monaco
![]() |
World Environment Day 2008
5 June 2008
Wellington, New Zeland
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O que dizia a reportagem de VEJA
3 de junho de 1992
O
mundo tem um encontro marcado no Rio de Janeiro para decidir que tipo
de planeta será legado às próximas gerações. Líderes de mais de uma
centena de países e outros 30.000 participantes reúnem-se na
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ou
Eco 92, o mais abrangente e ambicioso encontro internacional já
realizado em toda a história da humanidade. Sua ambição é criar um
código de conduta que, se for mesmo montado conforme os planos, terá o
poder de alterar as relações entre os países e influir na vida de cada
ser humano. Se fracassar, apagará a esperança de dotar a comunidade
internacional de uma tábua de mandamentos práticos e morais capaz de
substituir o vácuo das ideologias. Caso os países representados não
mostrem o discernimento, a coragem e o músculo político para
implementar as correções de rumo esperadas em torno das discussões
sobre progresso e meio ambiente, o desfecho da conferência poderá
redundar num desastre global sem precedentes. Na hipótese oposta, as
pessoas estarão impedidas de esquecer o Rio de Janeiro de junho de
1992. Ali se terá construido a mais profunda mudança mundial em tempos
de paz.
O que aconteceu depois
Dez
anos depois da Eco 92, mais de 100 chefes de Estado e 60.000 delegados
foram a Johanesburgo, na África do Sul, para discutir os progressos e
problemas registrados desde o Rio de Janeiro. O balanço dos dez anos
continha pouca coisa que pudesse sugerir que o encontro melhorasse
significativamente a situação ambiental. A reunião no Rio tratou
sobretudo de mudanças climáticas e biodiversidade. Os participantes
concordaram com um programa ousado de combate à deterioração da terra,
do ar e da água. Também decidiram buscar o crescimento econômico sem
degradar o meio ambiente. Apesar das juras de amor à natureza feitas
naquela época, pouca coisa saiu do papel. Dez anos transcorridos,
apenas quarenta nações adotavam algum tipo de estratégia
preservacionista. O que chegou a ser feito foi apenas um arranhão numa
realidade desastrosa. Em 2002, as ameaças aos recursos naturais eram
ainda maiores. Florestas, peixes, água e ar limpos estavam mais
escassos. Duas das mais importantes fontes de biodiversidade, os
recifes de coral e as florestas tropicais, foram tremendamente
degradadas. As emissões de gás carbônico, o grande responsável pelas
mudanças climáticas e pelo aquecimento global, cresceram 10%. Nos
Estados Unidos, que abandonaram o Protocolo de Kioto, o tratado
assinado por 178 países para controlar as emissões desse gás, o salto
foi de 18%.
Quanto ao crescimento sustentado, assunto tão debatido, a coisa parece caminhar para o fiasco. Usando estatísticas da ONU, o Fundo Mundial para a Natureza, a organização ambientalista mais conhecida pela sigla WWF, concluiu que os 15% mais ricos da humanidade (o que inclui as minorias abastadas nos países pobres) consomem energia e recursos em nível tão alto que providenciar um estilo de vida comparável para o restante do mundo iria requerer os recursos de 2,6 planetas do tamanho da Terra. Essa estatística ajuda a entender o dilema existente entre desenvolvimento e preservação ambiental. Os anos 90 foram de imenso crescimento na economia global. Perversamente, muito dessa prosperidade teve conseqüências desastrosas para o meio ambiente. Antes da reunião de Johanesburgo, a ONU divulgou um relatório sobre o impacto do atual padrão de desenvolvimento na qualidade de vida e nos recursos naturais. Ele diz que 2,4% das florestas foram destruídas nos anos 90, uma área equivalente ao território de Mato Grosso. O desmatamento é maior na África, que perdeu 7% de sua cobertura vegetal, e na América Latina, com 5%. A proporção de recifes de coral ameaçados saltou de 10% para 27%, apesar de protegidos pela Convenção da Biodiversidade. O consumo global de combustíveis fósseis cresceu 10%. Apenas três países ricos, Alemanha, Inglaterra e Luxemburgo, mantiveram estáveis suas emissões de dióxido de carbono, o gás do efeito estufa.
Pela presença do homem em seu habitat, animais estão sendo extintos num ritmo cinqüenta vezes mais rápido que o do trabalho seletivo da evolução natural das espécies. Metade das espécies de grandes primatas, nossos parentes mais próximos na árvore da evolução, deve desaparecer nas próximas duas décadas, se nada mais consistente for feito para salvá-los. Individualmente, as agressões citadas acima seriam absorvidas pelo ecossistema global, acostumado a desastres naturais. O problema é a orquestração. Sem se dar conta, 6 bilhões de seres humanos se tornaram um fardo pesado demais para o planeta. Um estudo do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), divulgado também em 2002, revelou que o homem ultrapassou em 20% os limites de exploração que o planeta pode suportar sem se degradar. O cálculo partiu do pressuposto de que se pode explorar até 1,9 hectare por ser humano. Qualquer avanço além dessa cota nos deixaria sujeitos a catástrofes meteorológicas, como enchentes e secas, e perda de qualidade de vida para as populações futuras. Nessa conta, já estamos no vermelho, com a dívida contraída com a Mãe Natureza crescendo de forma assustadora. A média mundial de exploração é de 2,3 hectares por pessoa, contra 1,3 hectare há quarenta anos.
Mas o efeito mais terrificante por suas implicações no cotidiano das pessoas talvez seja o aquecimento global. A década de 90 foi a mais quente desde que se fizeram as primeiras medições, no fim do século XIX. Uma conseqüência notável foram o derretimento de geleiras nos pólos e o aumento de 10 centímetros no nível do mar em um século. A Terra sempre passou por ciclos naturais de aquecimento e resfriamento, da mesma forma que períodos de intensa atividade geológica lançaram à superfície quantidades colossais de gases que formavam de tempos em tempos uma espécie de bolha gasosa sobre o planeta, criando um efeito estufa natural. Ocorre que agora a atividade industrial está afetando de forma pouco natural o clima terrestre. Em 2001, cientistas de 99 países se reuniram em Xangai, na China, e concluíram que o fator humano no aquecimento é determinante. Desde 1750, nos primórdios da Revolução Industrial, a concentração atmosférica de carbono aumentou 31%, e mais da metade desse crescimento ocorreu de cinqüenta anos para cá. Amostras retiradas das geleiras da Antártica revelam que as concentrações atuais de carbono são as mais altas dos últimos 420.000 anos e, provavelmente, dos últimos 20 milhões de anos.
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http://www.suapesquisa.com/
Entenda o aquecimento Global, Efeito Estufa,
conseqüências, aumento da temperatura mundial,
degelo das calotas polares,
gases poluentes, Protocolo de Kyoto, furacões, cliclones, desertos, clima
Poluição atmosférica: principal causa do aquecimento global
Introdução
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e
revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo,
rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com
efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A
Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados,
ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de
desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias
regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode
ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar
provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento
global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores
do clima mundial afirmam que este
aquecimento global está ocorrendo em função do aumento de poluentes,
principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina,
diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e,
principalmente, monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão,
causando o famoso efeito
estufa. O desmatamento
e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios
do Sol atingem o solo e irradiam
calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do
calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno
ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências
em nível global.
Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências
do aquecimento global.
Conseqüências
do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está
em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos
oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a
morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários
ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em
florestas de países tropicais (Brasil,
países africanos), a tendência
é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta
Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz
com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes
tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas
de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de
calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo
de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos
poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16
fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da
temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados
Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois
afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência
de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali
(Indonésia), a Conferência da ONU
sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de
debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida
pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e
acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190
países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto,
que vence em 2012.
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